O arcebispo de São Luís do Maranhão diz-nos que essa insistência do Papa em pedir uma Igreja de portas abertas, ele trouxe para seu ministério petrino da sua experiência de pastor na América Latina, especialmente a partir do Documento de Aparecida, do qual presidiu a Comissão de redação: “Então, eu diria que a nossa Igreja na América Latina, e no Brasil em particular, já está nessa caminhada há mais tempo, de maneira anterior ao Pontificado” de Francisco
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, temos tido estes dias neste espaço de formação e aprofundamento, no quadro “Nova Evangelização e Concílio Vaticano II”, a participação do arcebispo de São Luís do Maranhão, Dom José Belisário da Silva, O.F.M., que com suas considerações, ponderações e reflexões tem nos enriquecido trazendo-nos um pouco da caminhada da Igreja no Brasil e América Latina na esteira conciliar.
a edição de hoje nosso convidado volta seu olhar para o Pontificado do Papa Bergoglio, primeiro Sucessor de Pedro filho da América Latina, afirmando-nos, entre outros, que “o Papa Francisco é um fruto dessa caminhada da Igreja latino-americana”.
Lançando seu olhar para um pastoreio feito de acolhimento e proximidade, em que o Santo Padre exorta os bispos e sacerdotes a serem pastores com o cheiro das ovelhas, Dom Belisário diz-nos que essa insistência de Francisco em pedir uma Igreja de portas abertas, ele trouxe para seu ministério petrino da sua experiência de pastor na América Latina, especialmente a partir do Documento de Aparecida – da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe –, do qual presidiu a Comissão de redação.
“Então, eu diria que a nossa Igreja na América Latina, e no Brasil em particular, já está nessa caminhada há mais tempo, de maneira anterior ao Pontificado do Papa Francisco”, observa o arcebispo de São Luís do Maranhão.