O arcebispo de São Luís do Maranhão destaca que a Conferência de Aparecida tem ajudado a uma sensibilidade e convicção forte de que a Igreja não existe para si mesma, “a Igreja existe para a missão”. Uma Igreja em saída que está sempre de portas abertas, “portas abertas para quem deseja entrar, mas também para quem precisa sair em missão”
Raimundo de Lima - Cidade do Vaticano
Amigo ouvinte, nesta edição do quadro “Brasil na Missão Continental”, em que o arcebispo de São Luís do Maranhão, dom José Belisário da Silva, O.F.M., conclui sua participação no presente espaço de formação e aprofundamento, nosso convidado nos traz suas considerações finais acerca de como – a seu ver – a Igreja no Brasil abraçou e tem assumido em sua ação evangelizadora o espírito missionário proposto pela Conferência de Aparecida (maio de 2007), buscando colocar toda a Igreja na América Latina e Caribe em estado permanente de saída missionária.
Nosso entrevistado diz-nos que a partir de Aparecida houve uma mudança de sensibilidade missionária particularmente na Igreja latino-americana, especialmente a partir do papado do Papa Francisco.
Nesse sentido, enfatiza que Aparecida tem ajudado a uma sensibilidade e convicção forte de que a Igreja não existe para si mesma, “a Igreja existe para a missão”. Uma Igreja em saída que está sempre de portas abertas, “portas abertas para quem deseja entrar, mas também para quem precisa sair em missão”, acrescenta.
Dom Belisário enfatiza que “a nossa missão é a missão do Evangelho, de anunciar o Evangelho. Acho que nesse sentido houve e tem havido mesmo uma mudança significativa em nossas várias Igrejas e também aqui na Arquidiocese de São Luís”, diz ainda.