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Dia da Amazônia - 5 de setembro


(Capela de celebrações V Encontro da Igreja Católica na Amazônia | Foto: Renan Dantas)

Instituído pela Lei n° 11.621, de 19 de dezembro de 2007, o Dia da Amazônia, faz homenagem aquele que é considerado um patrimônio natural da humanidade, maior reserva natural do planeta. A data é uma forma de celebrar e conscientizar a sociedade a respeito da importância da flores para o mundo e para a biodiversidade do planeta.


A referência é o dia da criação da província do Amazonas, atual estado do Amazonas, 5 de setembro de 1850, pelo imperador Dom Pedro II. A área que hoje é o Amazonas integrava a parte do território do Grão-Pará, formada pelo que hoje são os estados do Pará, Amapá e Roraima.


Antes de ser chamada Amazonas, a região era denominada comarca Rio Negro, passando a ser chamda de Alto Amazonas apenas em 1833. No site do Senado, consta que a "A criação da Província do Amazonas foi defendida por Tenreiro Aranha, que se destacou como deputado do Pará no Parlamento do Império". 


Atualmente a Floresta Amazônica possui diversas ameaças à sua riqueza ambiental, de questões que vão do garimpo ilegal, passam pelo desmatamento, ameaças aos povos originários, queimadas, seca e biopirataria.


Em contrapartida, os benefícios oferecidos pela Floresta são vários:


  • Habitat para uma vasta diversidade de espécies animais, vegetais e arbóreas;

  • Fonte de matérias-primas alimentares, florestais, medicinais e minerais;

  • Fornecimento de água para as cidades;

  • Contribuição significativa para a qualidade do ar;

  • Regulação do clima;

  • Importância essencial na cadeia produtiva.


A Igreja Católica na Amazônia



De 6 a 27 de outubro, em Roma, Itália, aconteceu o Sínodo da Amazônia, um marco para a Igreja do mundo, convocado pelo Papa Francisco, pontífice que atualiza o clamor de seus antecessores como o Papa Paulo VI, na Carta Apostólica Octogesima Adveniens (1971), Papa São João Paulo II, na Mensagem para o Dia Mundial da Paz de 1990 e Papa Emérito Bento XVI na Carta Encíclica Caritas in Veritate.


O Sínodo foi antecedido pela publicação do documento Laudato Si (2015), onde o Papa Francisco aborda o tema do cuidado com a Casa Comum, assunto recorrente entre os últimos Papas e que contempla assuntos contemplados com a Doutrina Social da Igreja.



A partir do Sínodo da Amazônia, com a publicação da exortação pós sinodal "Querida Amazônia", a Igreja do Brasil e do mundo criou alguns organismos importantes que somam à iniciativas como a do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) - criado há 45 anos. Entre os organismos criados estão a Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), a Rede Eclesial Pan-Amazônica (REPAM) e a mais recente, criada em 2023, a Comissão Episcopal Especial para a Amazônia (CEA).


Encontros da Igreja sobre a Amazônia


Neste ano, de 19 a 26 de agosto, a Arquidiocese de Manaus acolheu dois eventos importantes que se dedicam às pautas missionárias na região: o V Encontro da Igreja Católica na Amazônia legal (19 a 22 de agosto) e a 2ª reunião presencial da CEAMA (23 a 26 de agosto).

( Celebração no V Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal 2024 | Fotos: CEAMA)

Debruçados sobre os dedobramentos do documento de Santarém (1972) e em sua atualização, feita por ocasião dos seus 50 anos, em 2022, careais, bispos, religiosos e leigos uniram-se em dias de reflexão sobre a presença da Igreja e a atuação nesta região, em nível nacional e latino-americano.


Do V Encontro da Igreja Católica na Amazônia Legal foi gerado uma carta compromisso entre os participantes e uma mensagem para as Eleições Municipais 2024.


(Participantes da reunião preencial do CEAMA 2024 | Fotos: CEAMA)

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