Na noite desta quinta-feira (02), os 100 anos da Arquidiocese de São Luís foi celebrado com uma missa campal presidida pelo arcebispo, dom Gilberto Pastana, em frente à Catedral Metropolitana. A celebração foi o ápice da programação Semana da Gratidão idealizada para marcar este momento histórico. Estiveram presentes autoridades civis, padres e representantes de todas as foranias.
Durante a sua homilia, o atual arcebispo de São Luís recordou a trajetória do centenário por meio dos outros sete bispos que já estiveram à frente do governo geral da Igreja Católica em São Luís. Em breve histórico, relembrou que em 2 de dezembro de 1921, por meio de decreto da Sagrada Congregação Consistorial, a então Diocese de São Luís foi elevada à Arquidiocese, e em 10 de fevereiro de 1922 se tornou sede metropolitana.
Ainda por meio do evangelho, dom Gilberto Pastana questionou os fiéis se atualmente, a igreja está sendo edificada sobre a rocha ou areias inseguras. “As crises que nós, cristãos, estamos vivendo tem raízes sociológicas e culturais bem concretas, que nos obrigam a reexaminar os alicerces e as bases nas quais estamos construindo a nossa vida cristã”, refletiu o arcebispo em sua homília.
A celebração teve um momento significativo: uma singela homenagem para o padre José Bráulio Sousa Aires, que nasceu na cidade de Penalva (MA), foi o primeiro negro a ser ordenado padre no Maranhão e o primeiro padre no Brasil a receber o título Fidei Donum (missionário do mundo) do Papa emérito Bento XVI. O padre faleceu aos 66 anos, em 18 de maio de 2020, em decorrência da Covid-19. E nesta segunda-feira (06), ele completaria 40 anos de ordenação sacerdotal. A Arquidiocese anunciou que a sala da Coordenação da Ação Evangelizadora Missionária agora se chamará Padre Bráulio Aires.
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